28 de agosto de 2010

SOBRE A CEGUEIRA E A MENINA MÁ


ah, sei lá, essa poeira me devolveu às umidades todas, amenidade nenhuma, tempestade no deserto, ando amiga do meu esguicho, vendo claramente nos pingos que viram pó antes de cair na minha grama que no fundo ninguém se vê direito, sabe? nem dentro nem fora das relações !! e também que importa se ver em relação ao outro, importa se ver em relação a si, o entorno será o que você plantou, e cada vez mais me lembro do Ensaio sobre a Cegueira, postado nesse blog um comentário há alguns anos...salva-se aqui quem pelo menos identifica que não é senão uma ver tigem de si mesmo, melhor assim, frugalidades são frutas frescas e franquezas são indigestas, nada como um "tá seco o tempo, né?" ... fulano isso fulano aquilo, o que importa tá lá no fundo na maioria das vezes sucumbido e dá uma preguiça dessa mesmice humana na qual me incluo que prefiro voltar para o meu livro..chega de vulcão da islândia atrasando meus vôos e me infernizando o dia todo, o remoto controle eu aperto feliz porque se há uma coisa que eu não quero mais é a ilusão de controlar coisa alguma e de não precisar disso, só talvez a temperatura da água no mais estou feliz destemperada e devo começar a estar enxergando porque já não pretendo tentar me fazer entender, como é bom se saber estúpida e estar de bem com isso, tudo claro, nada resolvido, assim é e vou caprichar no "não quer ouvir não fala", no "não mostro o caminho nem vou na mesma direção", só fecho com as plantas, o esguicho e os meus bichos, eles não são tão idiotas que possam me atrapalhar o prazer de ser uma menina má
tirei minha perspicácia da roda da fortuna, em que me tomam por uma iguaria gratuita e tirei minha inteligência do serviço publico, e tirei ambas inteirinhas também do mundo privado e as tornei de uso exclusivo meu, pessoal e intransferível...com ingressos esgotados, que conforto.

Nenhum comentário: