5 de abril de 2010

guarda chuvas


de repente não sei porque me aparece na cabeça essa obra prima do cinema francês dos anos sessenta que foi "Os Guarda-chuvas do Amor", nada demais e tudo de bom! uma simple história de amor vira um encanto de canto e sequer uma palavra é dita todas são orquestradas e nem por isso é uma ópera nem tão pouco é chato, algo inusitado! bom, tudo bem que foi o filme que lançou a catherine deneuve ou um dos que a fez conhecida, não precisa dizer muito mais que isso..depois me lembrei da Mulher do Açougueiro, de Caramelo, Chocolate com Juliette Binoche, isso sim francamente me faz pensar em amor, em amar detalhes que não dizem respeito a nada propriamente mas à cena, à situação, ao momento impagável, que não vali voltar, alí, que ou é vivido ou é perdido....esse plano é longo, é panorâmico da existência da gente,e não há como passar desapercebido, sei lá porque me ocupar disso hoje, acho que tá umido lá fora , minha alma tá plenamente satisfeita como se um desses filmes estivessem sendo rodados agora e aqui vou dormir com aquele verde esmeralda ou petróleo na retina...aquele que deu cor às paredes daquela chocolataria...

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