Com Machado e Meus pais em Paraty
Queria estar na FLIP, entre escritores vendo os últimos lançamentos parando na ponte para olhar Paraty, da minha lual de mel. Queria sentar na tenda e assistir as palestras depois ouvir as discussões mesmo que plenas de egos e estrelas não teria importância alguma porque de fato quem escreve contribui para melhorar o mundo em prosa e verso. Melhor que isso só obras de arte no topo, em seguida, na minha particular ordem decrescente, vem a musica de todos os cantos do mundo, o cinema que faz bem e transforma a gente mesmo e a realidade, e, pulando o teatro que nunca me deu muita liga, fora a dança também, que junto com teatro me traz memórias desgostosas, pulo para gastronomia e sento quieta para ver crianças passarem, são prazeres sensoriais, que tem a profundidade inalcançavel das camadas tectônicas mas a leveza de uma pluma de uma folha de sulfite jogada ao vento que demooooora para deitar no chão...qu nem o dia da sessão de renascimento, ai, ai, que bom que não faço mais.. agora eu morro e pronto, não tem nada que ficar renascendo! sorry, meu consolo! assinado dia três de julho de dois mil e oito, assim por extenso como se escrevia antigamente nos convites de casamento em letra gótica em nanquim escrito Prof Theognis e Familia. éramos nós, era meu pai que faria um estrago na FLIP, enquanto minha mãe se perderia nas lojinhas e antiquários de Paraty. Os dois certamente contariam comigo, um pouco para cada um, eu me dividiria inteira. Um jantar fino com ela, um abacaxi na calçada com ele!
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