8 de junho de 2008

CARA FRIDA


Cara Frida,

Da minha coluna torta
do meu pescoço duro
almejo a parede turquesa
e a tesoura que pica a aparência
furibunda da minha fisionomia
não durmi com Trotsky mas
levantei processos que revolucionaram
sim apenas a minha propria vida
fazendo ver a miséria humana
mais que evidente encerrando
contente o ciclo fértil da
improdutiva vida de quem
não tem não vem e sem ninguém
simplesmente enfeita o mundo
com rosas e se sente bem

beijo
Marta

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